Hérnia de Disco: Quais os sintomas?

O que é a Hérnia de Disco?

A Hérnia de Disco é uma condição de degeneração de uma estrutura denominada disco intervertebral. Esta é uma das causas mais comuns de dores nas costas. 

É um problema provocado pelo desgaste dos discos intervertebrais estruturais que amortecem o contato entre as vértebras. Quando algum destes discos se rompe ou se desgasta, acaba comprimindo terminações nervosas, causando dores, formigamento ou fraqueza nos braços, tronco ou pernas.

O que causa a Hérnia de Disco?

Na maioria dos casos, a hérnia não surge de forma aguda. Ela costuma ser um processo de estresse e lesão repetitiva do disco. 

Exceto pelos casos de hérnias que surgem após traumas ou quedas, os pacientes não se recordam de um evento específico que tenha desencadeado os sintomas. A dor pode surgir subitamente em repouso.

Como identificar os sintomas da doença?

Os principais são formigamentos e queimações com irradiação para os ombros e braços, perda de força nos braços e pernas (em razão da compressão de algum nervo), atrofia muscular das mãos e rigidez.

Normalmente a dor é bem incômoda e não melhora com a mudança de posição. Algumas pessoas relatam piora quando dormem, devido ao relaxamento do corpo. Isso ocorre, principalmente, porque os discos se reidratam e aumentam o volume, comprimindo ainda mais as raízes nervosas.

Ao identificar estes incômodos ou sensações similares, procure por ajuda médica imediatamente. Mascarar a dor com o uso de medicamentos por conta própria ou “receitas caseiras” é colocar a saúde em risco.

Como funciona o tratamento?

O diagnóstico é feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e a história do paciente. Exames como Raio-X, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.

O tratamento conservador, com repouso, fisioterapia, compressas mornas, educação postural e/ou acupuntura, alivia os sintomas em mais de 90% dos pacientes com hérnia de disco. A maioria se recupera, tornando-se aptos a retornar para as suas atividades habituais em um ou dois meses.

E se o tratamento conservador não resolver? 

A cirurgia só é recomendada nos casos graves, em que a dor é insuportável, onde não houve melhora com uso de medicamentos e fisioterapia, ou nos casos onde há perda de força ou de controle dos membros.

O paciente deve ter sido submetido a pelo menos seis meses de tratamento conservador como fisioterapia, analgésicos ou uso de aparelho nas costas, sem apresentar melhora. Além de estar em boa saúde geral, sem sinais de infecção, osteoporose ou artrite. Se houver degeneração que afeta mais de um disco ou dor significativa nas pernas, o paciente não é candidato à cirurgia.

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